Minério de ferro abre a semana registrando valorização de 2,37% em Dalian
A jornada desta segunda-feira foi marcada pela forte valorização dos contratos futuros do minério de ferro, que são negociados na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian. O ativo de maior volume de negócios, com data de vencimento em janeiro do próximo ano, fechou a 647,50 yuanes por tonelada. Em relação ao valor de liquidação de sexta-feira (632,50 iuanes/t) os ganhos foram de 2,37%, variação de 15,00 yuanes.
No mesmo sentido, as cotações dos papéis futuros do vergalhão de aço também começaram a semana com ganhos expressivos. O contrato mais líquido, para o primeiro mês de 2020, somou 68 yuanes para os 3.774 yuanes por tonelada. Já o segundo em volume, para maio do próximo ano, avançou 94 yuanes para 3.316 yuanes/t do produto.
Os mercados acionários da China começaram a semana com queda, com as incertezas em torno das negociações comerciais sino-americanas diminuindo o apetite ao risco.
Washington e Pequim classificaram as negociações de dois dias na semana passada como “produtivas” e “construtivas”, com o escritório do Representante de Comércio dos EUA dizendo que as negociações de alto nível ocorrerão em outubro, como planejado anteriormente.
No entanto, o apetite dos investidores por ativos de risco foi reduzido depois que autoridades chinesas cancelaram inesperadamente uma visita a fazendas em Montana e Nebraska.
Especialistas em comércio, executivos e funcionários do governo dos dois países disseram que, mesmo que as negociações de setembro e outubro produzam um acordo provisório, a guerra comercial EUA-China se endureceu em uma batalha política e ideológica que é muito mais profunda do que as tarifas e pode levar anos para ser concluída.
A falta de progresso nas negociações comerciais sino-americanas levou os investidores a vender ações no curto prazo, após uma forte alta no índice de referência de Xangai desde o início de agosto, disse Zhang Qi, analista da Haitong Securities.
A maioria dos analistas da China observou que uma deterioração adicional nas relações comerciais sino-americanas seria um risco de desvantagem importante para o mercado de ações.