Minério cai para nível mais baixo desde 2020 com demanda fraca
O minério de ferro afundou para o nível mais baixo em mais de dois anos com a piora das perspectivas de demanda global por aço.
Os futuros da matéria-prima siderúrgica em Singapura caíram até 6.2% para US$ 81,20 a tonelada quinta-feira, o menor preço desde maio de 2020, e ficaram em menos da metade do pico de março.
Além do consumo fraco na China por conta da crise imobiliária e das restrições rígidas contra Covid, a demanda mundial também sofre com o aperto monetário e a crise energética na Europa.
“Uma perspectiva econômica sombria e os desafios no mercado imobiliário da China não são um bom presságio para commodities”, disse o Australia & New Zealand Banking Group em nota.
As esperanças de que o recém-concluído congresso do Partido Comunista traria uma flexibilização da política do presidente Xi Jinping para conter a dívida imobiliária se dissiparam. Os estoques de aço do país estão novamente em expansão.
Na Europa, a crise força a imposição de limites de produção às fábricas durante o inverno que se aproxima para garantir energia para o aquecimento dos lares.
Os investidores também estão atentos a sinais de aumento de oferta. O Fortescue Metals Group da Austrália registrou exportações recordes em seu primeiro trimestre fiscal. A brasileira Vale divulga balanço após o fechamento do mercado.
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