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Minerar bitcoin tem sido uma tarefa difícil desde janeiro de 2020

19 jul 2021, 8:03 - atualizado em 19 jul 2021, 8:03
A última vez em que a dificuldade de mineração da rede Bitcoin registrou ajustes tão negativos, por quatro vezes consecutivas, foi em 2011 (Imagem: Freepik/starline)

A dificuldade de mineração de bitcoin (BTC) já se ajustou novamente, com uma queda de 4,81% nesse fim de semana. Agora, foi ajustada para 13,67 trilhões.

A dificuldade de mineração determina quão desafiador é para que mineradores solucionem o quebra-cabeças criptográfico necessário para minerar novos blocos.

Dados da rede mostram que esse é o ponto mais baixo em 18 meses — desde janeiro de 2020 — e foi uma queda de 45% de sua alta recente de 25.05 trilhões, que perdurou por duas semanas, entre 13 e 30 de maio.

Segue o maior ajuste de dificuldade da História da rede, registrado em 3 de julho, com uma queda de quase 28%.

Também marca a quarta queda consecutiva da dificuldade de mineração do bitcoin desde a repressão sistemática da China em relação a mineradores de bitcoin, que se iniciou em 21 de maio.

A última vez em que a dificuldade de mineração da rede Bitcoin registrou ajustes tão negativos, por quatro vezes consecutivas, foi em 2011.

Como consequência, para cada terahash por segundo (TH/s) de poder computacional conectado à rede, os resultados das últimas 24 horas, na teoria, dispararam para cerca de 0,00000931 BTC.

Dito isso, a queda na taxa de hashes durante o fim de semana desacelerou conforme a taxa de hashes da rede se estabilizou nas duas últimas semanas, mostrando sinais de que está se recuperando lentamente, segundo o painel de dados do The Block.

Após as ordens de fechamento na China, mineradores locais aceleraram seu processo de migração — que já havia iniciado antes das medidas governamentais — para regiões no exterior, como Rússia, Cazaquistão e América do Norte.