Mineradoras e siderúrgicas ganham impulso com disparada do minério; CSN Mineração se destaca
As ações de mineradoras de siderúrgicas ganham impulso nesta terça-feira (7) com a disparada dos contratos futuros do minério de ferro na China.
A CSN Mineração (CMIN3) lidera as altas do setor. Por volta das 14h45, o papel da companhia disparava 6,71%, negociado a R$ 6,68.
Sua controladora, a CSN (CSNA3), subia 3,03%, a R$ 24,86.
A gigante Vale (VALE3) valorizava 2,84%, cotada a R$ 77,92.
Usiminas (USIM5) subia 2,37%, a R$ 15,13, enquanto Gerdau (GGBR4) mostrava alta de 2,84%, a R$ 29,31.
O Ibovespa saltava 1,18%, a 108.115,24 pontos.
O minério de ferro de maio mais negociado na Bolsa de Commodities de Dalian teve forte valorização de 6,7%, a 659,50 yuanes a tonelada. Ele chegou a atingir valorização de 9%, a 673,50 yuanes – nível mais alto desde fim de outubro.
O contrato mais ativo para janeiro do ingrediente siderúrgico na Bolsa de Cingapura disparou 9,7%, para 114,15 dólares a tonelada.
A XP projeta para 2022 um cenário mais equilibrado de preços das commodities. Para o minério de ferro, a expectativa dos analistas é de que ele se mantenha nos níveis atuais em meio à demanda de aço estável na China em comparação a 2021.
“Não esperamos novos grandes planos de estímulo do governo como no passado”, comentaram André Vidal e Thales Carmo, que assinam o relatório atualizado na última quinta-feira (2).
Na opinião da XP, as compras de minério de ferro pela China devem começar a se normalizar após as Olimpíadas de Inverno.