Mineradora de Ethereum redireciona poder computacional para pesquisa sobre o coronavírus
CoreWeave, uma mineradora de Ethereum nos EUA, redirecionou seus recursos de mineração em GPU (unidades de processamento gráfico) para um projeto de pesquisa da Universidade de Stanford que está estudando sobre o coronavírus, de acordo com a CoinDesk.
O projeto, chamado Folding@Home, usa poder computacional doado (parecido com os que mineradores usam para operar uma rede pública de blockchain) para estudar proteínas virais como o coronavírus e, possivelmente, “criar terapêuticas para interrompê-las”.
Foi noticiado que a CoreWeave está deixando de ganhar 28 ETH (cerca de US$ 3,8 mil) por dia para apoiar a iniciativa de pesquisa.
Encontrar uma solução de longo prazo para uma infecção viral depende da abordagem antecipada de pesquisa e recursos disponíveis.
No sistema da Folding@Home, o aumento de poder computacional dedicado à rede tem a capacidade de acelerar o processo de coleta de dados, o que poderia impactar o período de tempo para encontrar um método viável.
Porém, é importante destacar que esse período pode ser longo e pode não produzir um resultado a curto prazo.
Apesar de CoreWeave afirmar ser a maior mineradora de Ethereum nos EUA, a mudança de prioridades da empresa não parece ter tido impacto na taxa de hashes (velocidade de operação de dispositivos de mineração) da Ethereum, que aumentou 19% no último ano.