Milho tem máxima de 7 anos e meio em Chicago antes de relatório mensal do USDA
Os contratos futuros do milho negociados em Chicago avançaram para uma máxima de sete anos e meio nesta segunda-feira, com o mercado à espera de um relatório mensal de safras do governo dos Estados Unidos, que deverá mostrar a oferta de grãos em queda diante da forte demanda.
Os futuros de soja e trigo também subiram em antecipação ao relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), cuja divulgação está programada para ocorrer durante a sessão de terça-feira.
O clima adverso em importantes áreas produtores ofereceu suporte adicional, assim como a desvalorização do dólar. Também houve apoio das altas nos mercados do petróleo e de ações.
Analistas ouvidos pela Reuters esperam que o USDA promova mais cortes às suas previsões para a oferta de milho, soja e trigo ao final da temporada, ao mesmo tempo em que deve reduzir as estimativas para as safras do cereal e da oleaginosa do Brasil e da Argentina.
“Temos um relatório do USDA amanhã e o mercado tem algumas expectativas bem altistas”, disse Ted Seifried, estrategista-chefe de mercados agrícolas do Zaner Group.
O contrato março do milho fechou em alta de 15,25 centavos de dólar, a 5,6375 dólares por bushel, após tocar máxima de 5,6575 dólares, maior nível para um contrato mais ativo desde 28 de junho de 2013.
A soja para março avançou 21 centavos, para 13,8775 dólares o bushel, enquanto o vencimento março do trigo teve ganho de 14,50 centavos, a 6,5575 dólares/bushel.