Milho salta mais de 5% na semana com impacto da seca nos EUA
Os futuros de milho tiveram o maior ganho semanal em um mês após um tour pelas safras nos EUA indicar que as condições em muitos campos no estado de Iowa, o maior produtor do país, estão piores do que no verão passado.
Relatórios do Pro Farmer Midwest Crop Tour de quatro dias sugerem que os rendimentos devem cair em comparação com 2021. Iowa é fundamental para a produção de milho nos EUA, o maior produtor e exportador mundial.
Os analistas em campo expressaram choque com o quanto as condições têm se deteriorado com meses de mau tempo em todo o país.
Os futuros de milho em Chicago saltaram até 2,1% na sexta-feira, avançando pela sétima vez nas últimas oito sessões. Eles registram alta de mais de 5% esta semana. Soja e trigo também subiram.
Um déficit de milho nos EUA colocaria mais pressão sobre os produtores no Brasil para colher uma safra maior e ajudar a reabastecer os estoques globais. Mas as colheitas na América do Sul só vão começar daqui a meses, deixando o mercado bastante apertado.
Os produtores receberam algum alívio, pois a porcentagem de áreas de milho nos EUA que sofrem com seca moderada a intensa caiu um ponto percentual para 27% na semana até 23 de agosto, de acordo com relatório semanal do Departamento de Agricultura dos EUA.
Na Argentina, onde a safra terminou, os agricultores colheram 52 milhões de toneladas, em linha com a previsão da semana passada.
Enquanto isso, o trigo da Ucrânia está saindo do país novamente, mas há temores sobre a próxima safra, com cerca de um terço da área de trigo do ano passado agora perdida devido à invasão russa.
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