Milho recua em Chicago após tocar máxima de 7 anos e meio com demanda chinesa
Os contratos futuros do milho negociados em Chicago terminaram esta quinta-feira em queda, depois de atingirem uma máxima de sete anos e meio, apoiados pela confirmação de forte demanda chinesa em relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).
A soja avançou diante de fortes registros de exportação, enquanto operadores avaliam os atrasos na colheita do Brasil.
Já o trigo caiu, apesar das vendas semanais alcançarem o patamar superior das expectativas de analistas.
As vendas de milho dos EUA para exportação somara 7,520 milhões de toneladas na semana até 28 de janeiro, segundo o USDA o maior registro semanal da história, impulsionado pela comercialização de 5,860 milhões de toneladas para a China, embora o mercado já tenha precificado grande parte dessas vendas quando elas foram anunciadas em notas diárias.
Já as vendas semanais de soja da safra antiga dos EUA, de 824 mil toneladas, ficaram acima das estimativas do mercado, alavancadas por 598,9 mil toneladas vendidas para a China.
“Tivemos um bom resultado em todo o setor agrícola nas vendas semanais”, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics. Ele afirmou que os futuros da soja podem subir ainda mais antes de o USDA publicar um relatório mensal de cultivos, no dia 9 de fevereiro, em meio a preocupações com a oferta.
O contrato mais ativo do milho fechou em queda de 2 centavos de dólar, a 5,50 dólares por bushel, após atingir 5,58 dólares, maior nível desde junho de 2013.
A soja avançou 1,25 centavo, para 13,7250 dólares o bushel, enquanto o trigo cedeu 10,75 centavos, a 6,3750 dólares/bushel.