AgroTimes

Milho recua em Chicago após rali guiado por exportações

22 mar 2021, 19:21 - atualizado em 22 mar 2021, 19:22
Milho
O contrato mais ativo do milho fechou em queda de 8,75 centavos de dólar (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

Os contratos futuros do milho negociados em Chicago recuaram nesta segunda-feira, com melhorias no clima para a safra da América do Sul pressionando as cotações após o rali visto na sexta-feira, quando o mercado foi apoiado por vendas do cereal dos Estados Unidos para exportação.

A oleaginosa avançou diante de um rali nos futuros do óleo de soja, enquanto o trigo terminou o dia em leve alta, com o clima favorável ao plantio nas Grandes Planícies norte-americanas e na região do Mar Negro limitando os ganhos.

O contrato mais ativo do milho fechou em queda de 8,75 centavos de dólar, a 5,49 dólares por bushel.

A soja avançou 1,25 centavo, para 14,1750 dólares o bushel.

O trigo subiu 0,25 centavo, a 6,2725 dólares/bushel, após atingir a marca de 6,2125 dólares no “overnight”, menor nível desde 30 de dezembro.

O milho recuou após o rali guiado pelas exportações na semana passada, à medida que chuvas melhoraram as perspectivas para a safra na Argentina.

Apesar disso, os preços seguem próximos das máximas recentes, com analistas aguardando o relatório trimestral do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) sobre estoques e intenções de plantio, que será divulgado em 31 de março.

“O milho caiu da cama com as chuvas na Argentina”, disse Mark Gold, sócio-gerente da Top Third Ag Marketing. “O tempo certamente melhorou em todo o mundo”.

A soja foi apoiada pelo contrato maio do óleo de soja, que avançou 2,50 centavos de dólar, para 56,37 centavos de dólar por libra-peso, registrando uma nova máxima contratual.

O vencimento mais ativo do óleo de soja alcançou o mais alto patamar desde setembro de 2012.