Milho mais caro no mercado interno, mas ainda não tem pressão da safrinha e do cereal argentino
O Indicador de Milho da Germinar Corretora de Mercadorias cotou a saca nesta terça (31) a R$ 95,06, em leve queda. O setembro, na B3 (B3SA3), está em R$ 92, em recuo de 1,18%. Mas bem acima do preço porto, entre R$ 83 e 84, o cereal ainda segue com poucos negócios para o mercado externo.
A expectativa para o mês está entre 4 e 4,5 milhões de toneladas exportadas, frente a 6,2 milhões/t de agosto de 2020, segundo o analista Vlamir Brandalizze.
A pressão da oferta do safrinha ainda não é cheia, mesmo em volume menor neste ciclo de inverno.
E logo mais começa a entrar o milho argentino, que, de acordo com o Brandalizze, deverá preencher as necessidades dos grandes compradores, que também estão fora dos negócios com o grão brasileiro.
De todo modo, a expectativa para o milho, em termos de volume de comercialização, é para mais dois meses.
De novembro em diante os negócios minguam até cessarem por completo em dezembro, após os fabricantes de ração e outros processadores estarem abastecidos, como é tradicional no mercado.