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Milho mais caro no mercado interno, mas ainda não tem pressão da safrinha e do cereal argentino

31 ago 2021, 15:50 - atualizado em 31 ago 2021, 15:56
Milho
Safra de inverno está em início de colheita e milho argentino logo mais começa a chegar (Imagem: Pixabay/webandi)

O Indicador de Milho da Germinar Corretora de Mercadorias cotou a saca nesta terça (31) a R$ 95,06, em leve queda. O setembro, na B3 (B3SA3), está em R$ 92, em recuo de 1,18%. Mas bem acima do preço porto, entre R$ 83 e 84, o cereal ainda segue com poucos negócios para o mercado externo.

A expectativa para o mês está entre 4 e 4,5 milhões de toneladas exportadas, frente a 6,2 milhões/t de agosto de 2020, segundo o analista Vlamir Brandalizze.

A pressão da oferta do safrinha ainda não é cheia, mesmo em volume menor neste ciclo de inverno.

E logo mais começa a entrar o milho argentino, que, de acordo com o Brandalizze, deverá preencher as necessidades dos grandes compradores, que também estão fora dos negócios com o grão brasileiro.

De todo modo, a expectativa para o milho, em termos de volume de comercialização, é para mais dois meses.

De novembro em diante os negócios minguam até cessarem por completo em dezembro, após os fabricantes de ração e outros processadores estarem abastecidos, como é tradicional no mercado.

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