Grãos

Milho: indústrias não acreditam em meta de exportações e aguardam as sobras

12 nov 2020, 12:08 - atualizado em 12 nov 2020, 12:08
Plantio de milho em Itaí (SP)
Milho tem negócios travados entre exportação e grandes consumidores domésticos (Imagem: REUTERS/Marcelo Teixeira)

As indústrias brasileiras compradoras de milho tiraram o pé das compras e começam a manobrar seus estoques até que o cereal sobre nas mãos dos produtores e os preços caiam.

Os grandes consumidores, tais como o setor de rações, não estão acreditando mais na meta de exportações em 2020, entre 34 e 35 milhões de toneladas.

Se se concretizar, o que para o analista Vlamir Brandalizze tem uma grande chance de acontecer, de janeiro em diante haverá um alívio nos custos da comida de aves, suínos e bovinos por mais oferta.

Até agora, o Brasil exportou 26,9 milhões/t.

“Somente os pequenos granjeiros estão comprando alguma coisa”, diz o CEO da Brandalizze Consulting.  Estão pagando entre R$ 85 e 90 a saca.

Sem negócios novos fluindo com o exterior, apenas o cumprimento dos contratos, e os importadores preferindo buscar milho nos Estados Unidos, onde a safra vai sendo finalizada.

O analista observa que com o grão a R$ 70 a R$ 72 FOB nos portos os vendedores brasileiros recuaram. Querem mais, porém fica mais caro para os importadores que aproveitam a oferta americana mais barata.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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