Milho e trigo se sustentam em Chicago por clima seco nos EUA; açúcar atinge menor nível em 20 meses
O trigo e o milho negociados na bolsa de Chicago ganharam força nesta quarta-feira (24), com o mercado monitorando a previsão de um período quente e seco em partes da América do Norte, mas os ganhos foram limitados por consideráveis suprimentos globais.
O contrato de trigo mais ativo na bolsa terminou em alta de 4,25 centavos, a 5,47 dólares por bushel.
O milho subiu 0,75 centavo, fechando em 4,18 dólares o bushel, recuperando-se depois de chegar perto de seu ponto mais baixo desde 2020, já que os investidores estimam uma ampla oferta e acumularam grandes posições líquidas vendidas nas últimas semanas.
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“Estamos vendo uma leve cobertura de posições vendidas continuar”, disse Karl Setzer, sócio da Consus Ag Consulting, e pequenos prêmios com base nas previsões de clima quente.
A soja recuou 11,50 centavos, para 10,64 dólares o bushel, depois de atingir uma máxima de duas semanas na terça-feira, com o retorno das dúvidas sobre a demanda.
Açúcar e café fecham com queda
Os contratos futuros do açúcar bruto na ICE caíram nesta quarta-feira pela sétima sessão consecutiva, atingindo uma mínima de 20 meses, em meio a melhores perspectivas para a produção asiática e sinais técnicos fracos, enquanto os contratos futuros do café recuaram mais de 3%.
O contrato outubro do açúcar bruto caiu 0,25 centavos de dólar, ou 1,4%, a 17,91 centavos de dólar por libra-peso, depois de ter atingido anteriormente uma mínima de 20 meses de 17,86 centavos de dólar por libra-peso.
Os traders disseram que o mercado foi pressionado por melhores perspectivas de safra no Hemisfério Norte, em meio a chuvas de monções favoráveis, apesar das preocupações persistentes com os rendimentos e a quantidade de cana alocada para a produção de açúcar no Brasil, o maior produtor.
O contrato setembro do café arábica caiu 7,95 centavos de dólar, ou 3,3%, a 2,3115 dólares por libra-peso, tendo atingido uma mínima de duas semanas de 2,3055 dólares.
Os negociantes disseram que o ritmo acelerado da colheita no Brasil, maior produtor, estava pressionando o mercado, acrescentando que julho estava no caminho certo para outro volume de exportação quase recorde.