Milho e soja recuam em Chicago com melhores previsões de clima na América do Sul
Os contratos futuros de milho e soja negociados nos Estados Unidos despencaram nesta quinta-feira com expectativas de que as chuvas previstas para áreas de plantio da América do Sul possam limitar as perdas deixadas pela estiagem, disseram traders.
As previsões meteorológicas mostram que áreas secas da Argentina, maior exportador mundial de soja processada e segundo produtor mundial de milho, podem receber chuvas significativas no final desta semana, disseram traders.
Preocupações com as condições quentes e secas que estressam as colheitas na Argentina e no Brasil em dezembro elevaram os futuros de milho para máximas de seis meses.
Um retorno do clima sul-americano adverso é necessário para estabilizar os preços, disse Rich Feltes, chefe de insights de mercado da corretora RJ O’Brien.
“A chegada das chuvas vai estabilizar as lavouras por enquanto”, disse Feltes.
Na bolsa de Chicago, o contrato de milho mais ativo fechou em queda de 11,50 centavos de dólar a 5,8750 dólares por bushel e atingiu a mínima desde 3 de janeiro.
A soja mais ativa fechou com recuo de 22 centavos de dólar a 13,7725 dólares por bushel.
O trigo fechou em queda de 11 centavos de dólar a 7,4675 dólares por bushel.
O trigo da Euronext em Paris ampliou as perdas para uma mínima de três meses, pressionado por previsões de aumento de oferta.