Milho atinge máxima em 2 meses em Chicago; soja sobe com foco em negociações EUA-China

Os contratos futuros do milho negociados na bolsa de Chicago atingiram seu nível mais alto em mais de dois meses nesta terça-feira (16), impulsionados por um dólar mais fraco e pela incerteza sobre o tamanho da safra dos EUA, disseram os traders.
O contrato dezembro subiu 6,25 centavos, a US$4,295 por bushel, depois de atingir US$4,3125, o maior valor do contrato desde 3 de julho.
A queda do dólar deu o tom, tornando os grãos dos EUA mais competitivos no mercado global. O dólar caiu em todos os setores, com os investidores prevendo que o Federal Reserve dará início a uma série de cortes nas taxas de juros na quarta-feira (17).
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Na semana passada, o Departamento de Agricultura dos EUA projetou uma safra de milho recorde, mas, segundo relatos, algumas plantações colhidas precocemente estão mostrando os efeitos do clima seco e de doenças. A colheita ainda está em seus estágios iniciais.
Já os contratos futuros da Chicago fecharam em alta apoiados pelo otimismo em relação às negociações comerciais dos EUA com a China, o maior comprador mundial, em conexão com a notícia de que o presidente americano, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, falarão por telefone na sexta-feira.
O contrato novembro da soja fechou em alta de 7 centavos, a US$10,4975 por bushel, após atingir US$10,5250, o maior valor do contrato desde 2 de setembro.