Política

Milei na Argentina: Indefinição de Lula sobre posse do presidente abre espaço para Bolsonaro voltar aos holofotes

05 dez 2023, 15:26 - atualizado em 05 dez 2023, 15:26
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Javier Milei, presidente eleito da Argentina, convida Lula e Bolsonaro para sua posse, marcada para 10 de dezembro (Imagem: Divulgação/ Javier Milei)

Faltando cinco dias para a reunião da posse do recém-presidente eleito da ArgentinaJavier Milei, a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda está indefinida.

É previsto que Lula mande o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira ao evento, visto que o mesmo já esteve em contato com Diana Mondino, principal conselheira de política externa de Milei. A posse será realizada em Buenos Aires, na Argentina, no dia 10 de dezembro.

Lula está retornando de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, após participar da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP28), e a data de retorno ao Brasil está prevista para quarta-feira (6). Ele fez uma parada na Alemanha.

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Posse de Milei: Lula e Bolsonaro foram convidados

No último domingo (26), Diana Mondino realizou uma reunião com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, e durante o encontro, a conselheira entregou uma carta enviada por Milei, convidando o presidente Lula para sua posse.

Segundo o documento disponibilizado à CNN Brasil, além do convite, o presidente expressou desejo sobre uma possível “construção de laços”, durante o tempo em que ambos estejam em posse.

“Estimado presidente, te faço chegar a presente mensagem, portador de meus cordiais cumprimentos, para transmitir o convite que me acompanhe, no próximo dia 10 de dezembro, nos atos que aqui terão lugar por motivo de minha ascensão ao mandato presidencial”, começa o presidente em documento.

“Sei que o senhor conhece e valoriza cabalmente o que significa esse momento de transição para a memória histórica da Argentina, seu povo, e naturalmente, para mim e minha equipe”, continua.

“Desejo que o nosso tempo em comum como Presidentes e Chefes de Governo, seja uma etapa frutífera e de construção de laços, consolidando o papel que a Argentina e o Brasil podem, e devem cumprir”.