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Microsoft registra lucro de US$ 22 bilhões, mas ações caem 3%; veja o que pesa

31 jul 2024, 8:34 - atualizado em 31 jul 2024, 8:34
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Apesar do resultado positivo e em linha com as projeções do mercado, as ações da Microsoft caíram no after-market e seguem em baixa agora de manhã. (Imagem: REUTERS/Gonzalo Fuentes)

A Microsoft registrou lucro líquido de US$ 22 bilhões no quarto trimestre fiscal de 2024, encerrado em junho. Segundo o relatório divulgado na terça-feira (30), após o fechamento do mercado, se trata de uma alta de 10% ante o registrado no mesmo período do ano anterior.

Diluído por ação, o lucro passou de US$ 2,69 para US$ 2,95, também uma alta de 10%. Já a receita da companhia no período foi de US$ 64,7 bilhões, enquanto o lucro operacional foi de US$ 27,9 bilhões — um aumento de 15% em ambos.

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“Encerramos nosso ano fiscal com um trimestre sólido, destacado por reservas recordes e receita trimestral da Microsoft Cloud de US$ 36,8 bilhões, um aumento de 21% em relação ao ano anterior”, destacou Amy Hood, vice-presidente executiva e diretora financeira da Microsoft.

Apesar do resultado positivo e em linha com as projeções do mercado, as ações da gigante da tecnologia caíram no after-market e seguem em baixa agora de manhã. Os papéis da companhia caem em torno de 3%, por volta das 8h20.

O motivo é o segmento de nuvem, que engloba os serviços Azure, Windows Server, Nuance e GitHub. O segmento registrou alta de 19% nas receitas, totalizando US$ 28,52 bilhões, e ficando abaixo das expectativas de US$ 28,68 bilhões.

A reação negativa é puxada pelo receito dos investidores de que a bolha da inteligência artificial esteja prestes a estourar em Wall Street. Na semana passada, as ações da Alphabet (controladora do Google) e Tesla também sofreram baixas após os resultados envolvendo IA vieram aquém do esperado.

Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research, aponta que o fato do crescimento do Azure e outros serviços de cloud terem vindo abaixo das projeções dos analistas (que esperavam aumento de 31%) acabou pesando no papel da empresa de Bill Gates.

“Entendo que o momento macro também não está ajudando a vida das grandes empresas de tecnologia, com os investidores migrando seus recursos das teses para aquelas que tinham ficado mais para trás nos últimos meses — dado a retomada das expectativas dos cortes de juros por parte do Fed”, afirma.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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