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Microsoft desativará Internet Explorer em busca de vantagem na guerra de navegadores

20 maio 2021, 9:56 - atualizado em 20 maio 2021, 9:57
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Para competir melhor, a Microsoft lançou o navegador Edge em 2015, que roda na mesma tecnologia do navegador do Google (Imagem: REUTERS/Lucy Nicholson)

A Microsoft vai aposentar seu navegador outrora onipresente, o Internet Explorer, no ano que vem, enquanto se prepara para enfrentar o líder de mercado Chrome com seu navegador Edge.

Lançado em 1995, o Internet Explorer se tornou o navegador dominante por mais de uma década, já que era fornecido com o sistema operacional Windows da Microsoft, que vinha pré-instalado em bilhões de computadores.

O navegador, no entanto, começou a perder para o Chrome do Google no final dos anos 2000 e se tornou objeto de incontáveis memes da internet por sua lentidão em comparação com seus rivais.

Para competir melhor, a Microsoft lançou o navegador Edge em 2015, que roda na mesma tecnologia do navegador do Google.

Em abril, o Chrome tinha uma participação de 65% no mercado global de navegadores, seguido pelo Safari da Apple, com uma participação de 18%, de acordo com a empresa de análise da web Statcounter.

O Microsoft Edge tem uma participação de 3%, enquanto o Internet Explorer tem uma fatia minúscula do mercado que já dominou.

A fabricante do software Windows disse na quarta-feira que o futuro do Internet Explorer no Windows 10 está em seu Microsoft Edge, mais rápido e seguro.

“O aplicativo de desktop Internet Explorer 11 será retirado e deixará de ser compatível em 15 de junho de 2022 para certas versões do Windows 10”, disse a empresa em um blog.

A fabricante do software Windows disse na quarta-feira que o futuro do Internet Explorer no Windows 10 está em seu Microsoft Edge, mais rápido e seguro (Imagem: Pixabay)

O navegador estava no centro de um caso antitruste contra a Microsoft há mais de duas décadas, com um juiz dos EUA decidindo que o titã do software violou a lei depois de combinar o Internet Explorer e o sistema operacional Windows.

As violações mais graves da lei foram mantidas em recurso, mas a empresa continuou a agrupar seu sistema operacional e navegador.