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Micou? Oi (OIBR3) recebe uma proposta em leilão de unidade de clientes; valor fica bem abaixo do esperado

17 jul 2024, 16:16 - atualizado em 17 jul 2024, 17:18

A Oi (OIBR3) recebeu somente uma proposta pela venda de uma unidade de clientes de fibra óptica, a UPI ClientCo, realizado pela companhia nesta quarta-feira (17).

A venda faz parte do plano de recuperação judicial aprovado pela tele para pagar suas dívidas. A ClientCo possui base de 4,3 milhões clientes.

Ao todo, a Ligga Telecomunicações ofereceu somente R$ 1,03 bilhão, a ser pago à vista, quando a companhia esperava R$ 7,3 bilhões. Com isso, a Oi suspendeu a audiência para que a administração judicial submeta a proposta aos credores.

O papel, que chegou a entrar em leilão devido o fato relevante, afundou as perdas para 13,26%.

Apesar disso, a V.tal, empresa de rede neutra e controlada pelo BTG, havia proposto comprar a totalidade da carteira de fibra óptica da operadora caso a oferta ficasse abaixo do esperado.

“A eventual participação no processo competitivo para a aquisição da UPI ClientCo ocorrerá somente caso seja infrutífera a primeira rodada do procedimento para alienação”, informou em comunicado de abril.

Oi: Alívio durou pouco?

No começo da semana, os credores aprovaram novo prazo para emissão da dívida de roll-up e financiamento, garantindo um alívio para a tele.

A companhia busca reestruturar as dívidas e captar mais de R$ 3 bilhões em financiamentos.

Essa é a segunda vez que a Oi entra em recuperação judicial desde o primeiro pedido, feito em 2016.

Veja abaixo:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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