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MGLU3, VIIA3 e AMER3: É hora de comprar alguma ação do varejo, de olho em 2023?

28 set 2022, 11:38 - atualizado em 28 set 2022, 11:40
Magazine Luiza
Novas projeções para MGLU3, VIIA3 e AMER3 são divulgadas em um momento em que as duas leituras de deflações. (Divulgação)

Após as ações de Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3) e Americanas (AMER3) caírem mais de 80% desde o preço máximo, em meados de 2020, chegou a hora de apostar em uma das empresas na Bolsa, disse a Genial Investimentos.

A corretora elegeu Americanas como a preferida do setor, com preço-alvo R$ 28,40 para 2023 – potencial alta de 67%. Por outro lado, a casa rebaixou Magazine Luiza para “neutro”, com preço-alvo de R$ 5,20 – potencial avanço 24%.

As ações Via seguem com recomendação “neutra”, mas tiveram o preço-alvo elevado para R$ 4,80, conferindo um potencial de alta de 56%.

Por que Americanas

Americanas deve apresentar uma margem operacional superior à média do setor no curto prazo, disse a Genial.

A corretora espera que o GMV vindo do e-commerce (1P + 3P) da companhia cresça 19% em 2022 e 15% em 2023.

“Levando em consideração os dados do Nielsen Ebit para o tamanho de mercado e-commerce no Brasil, estimamos que o canal digital da Americanas tenha apresentado um market share de 18% no primeiro semestre, alcançando um patamar acima dos seus pares”.

Entre 2019 e 2021, o GMV digital da Americanas cresceu a um CAGR de 45%. Para 2022 e 2025, a Genial espera que o crescimento seja um pouco menor, a 30% ao ano.

“O negócio online da Americanas nos parece mais atrativo quando adicionamos duas novas peças no tabuleiro: Americanas Advertising e AME Digital”, disse.

Influência da economia local sobre MGLU3, VIIA3 e AMER3

As novas projeções para MGLU3, VIIA3 e AMER3 são divulgadas em um momento em que as duas leituras de deflações, em julho e agosto, trazem à tona a rotação de teses. Investidores estão aos poucos diminuindo exposições nos setores de commodities, para alocação de recursos em teses de ciclo doméstico.

“Altamente sensível às políticas de juros e inflação, a correlação entre varejo e o cenário macroeconômico é quase que instantânea, uma vez que este setor é o maior empregador privado do Brasil”, disse a Genial.

Para a corretora, que fala em fim do ciclo de alta de juros, o arrefecimento da inflação é positivo para as margens brutas e operacionais das varejistas, principalmente levando em conta a redução nos gastos com fretes.

“Esperamos que o Auxílio Brasil, que sofreu recentemente um aumento para R$ 600 até dezembro, possibilite um maior repasse de preço de produtos, beneficiando a recomposição de margens das companhias”, afirmou.

Os analistas da corretora também destacaram que uma contínua melhora no mercado de trabalho, com a recomposição de empregos após a paralisação do setor de serviços em 2020, é “extremamente positivo para o varejo, uma vez que aumenta a massa de rendimento disponível para o consumo”.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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