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Metaverso: Nova realidade pretende revolucionar o relacionamento entre empresa e cliente

05 maio 2022, 16:26 - atualizado em 28 jun 2022, 9:41
Metaverso
O metaverso pode impactar e transformar a relação entre marcas e clientes(Imagem: Shutterstock/Black Salmon)

O metaverso – camada paralela que integra o mundo real e virtual por meio da imersão total dos usuários – não está mais relacionado apenas a jogos de videogame e histórias de ficção científica.

Essa nova realidade vem ganhando investimento de grandes empresas e virou tema de discussões no mundo dos negócios, principalmente em 2021, após o Facebook mudar seu nome para “Meta”.

A ideia do fundador e presidente da companhia, Mark Zuckerberg, é ultrapassar os limites da imaginação de seus usuários. E esse é o grande desafio das empresas no “novo mundo”.

Apesar de parecer um universo utópico, daqueles que apareciam em desenhos animados como “Os Jetsons”, algumas marcas já souberam aderir aos benefícios da nova realidade.

É o caso da Nike, que criou um espaço virtual onde os clientes podem comprar e provar roupas e até praticar exercícios físicos por meio de dispositivos móveis.

Mas como o metaverso pode influenciar o relacionamento entre empresa e cliente?

Dominar os recursos para oferecer uma experiência superior ao cliente online e no aplicativo sempre foi essencial.

As marcas e as empresas precisam trabalhar com um bom marketing e com mensagens pessoais, trazendo mais relevância e assistência em todas as etapas da jornada do cliente.

Mas fique claro: essas atitudes não se restringem apenas a colocar o “primeiro nome” do usuário em e-mails.

Para tornar as coisas ainda mais complexas, não existe apenas uma única jornada do cliente. Existem muitas e elas são definidas por nuances de como e onde os clientes entram no funil.

Tal personalização torna a individualização, o marketing e as mensagens uma troca de valor muito significativa, que reflete fortemente no “poder” oferecido e centralizado ao usuário da plataforma.

O Acaso Planejado

O “acaso planejado” é o conceito de que o resultado “macro” final — seja sorte, inovação ou conversões — é o fruto de milhares de pequenas ações.

Em termos de marketing, trata-se de perceber as novas oportunidades e agir no momento certo, com o conteúdo certo, para criar uma experiência, no geral, feliz e inesperada, que encante os usuários.

Essas são as ações que retêm os clientes e levam a uma melhor percepção da marca, lucros e engajamento.

À medida que o metaverso se torna onipresente, marcas e profissionais de marketing devem oferecer hiperpersonalização sem dados. As experiências devem ser conduzidas por meio de insights sobre o comportamento individual, permitindo que tal “acaso planejado” ocorra em escala.

Não é mais suficiente reagir com base no comportamento passado de muitos. As marcas devem reagir ao comportamento de um indivíduo agora, no momento presente.

Observando esse novo cenário, podemos até mesmo concluir que é no metaverso que os profissionais de marketing de retenção se destacam, uma vez que a realidade e a capacidade de se envolver com os clientes separam marcas de sucesso e fracasso.

Luiz Lima é formado em marketing e atua há mais de 8 anos no mercado mobile e digital passando por empresas como Oracle e AppsFlyer. Tendo vasta experiência com estratégias de mobile growth e engajamento de clientes, o profissional atualmente é líder da área de vendas da CleverTap, com foco na expansão do mercado brasileiro. Apaixonado por futebol, música e voluntariado.

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