Metais engatam em alta após dados fracos das fábricas nos EUA

Cobre e alumínio deram um salto depois que dados abaixo do esperado no setor de manufatura dos EUA aliviaram a preocupação de que o Federal Reserve vai seguir com o rápido aperto da política monetária.

O índice ISM que mede a atividade das fábricas nos EUA caiu em setembro para o menor nível em mais de dois anos, de acordo com dados divulgados na segunda-feira, o que tirou força do dólar.

A moeda americana ampliava as perdas nesta terça-feira, o que também contribuiu para o ganho de 2,4% do cobre mais cedo.

Taxas de juros mais altas dos bancos centrais globais têm pesado sobre as commodities metálicas neste ano, em linha com um cenário mais negativo para a demanda, o que reduziu seu apelo para investidores.

Dados de empregos previstos para o final desta semana devem fornecer mais pistas sobre a trajetória de alta adotada pelo Federal Reserve para os juros. Números que mostrem forte geração de empregos devem levar a uma postura de maior aperto monetário.

Na China, o maior consumidor de metais do mundo, cresce a expectativa de que o governo de Pequim possa em breve começar a relaxar a rigorosa política para frear o coronavírus.

Embora seja improvável que uma reversão completa da política Covid Zero ocorra no Congresso Nacional em 16 de outubro, uma flexibilização gradual está na mesa, disse em nota Vivek Dhar, analista de commodities do Commonwealth Bank of Australia.

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