Meta para usuários únicos em 2023 faz Netflix (NFLX) subir 5%, apesar de mais um dia de perdas para Wall Street
Investidores continuam animados com a projeção feita pela Netflix (NFLX;NFLX34) a compradores de anúncios. As ações da empresa ganharam quase 5% ao fim do pregão do dia em Nova York.
A BDR listada na B3 acompanhou o movimento de alta, registrando ganhos de 7,75%.
Entenda a valorização do dia
A companhia corteja patrocinadores para compor o novo plano de assinatura com comerciais, que será desenvolvido em uma dúzia de países — o Brasil entre eles — em 2023. A modalidade com preços mais acessíveis busca adicionar mais usuários à base de 220 milhões de assinantes e trazer novas possibilidades de receita para a plataforma de streaming.
Segundo informou o Wall Street Journal, a empresa pretende adicionar mais de 4,4 milhões de assinantes únicos ainda em 2022. Esse número seria multiplicado 10 vezes até o fim de 2023, o que tornaria a plataforma de streaming um destino extremamente atrativo para a publicidade digital.
A métrica considera acessos individualizados e é potencialmente maior do que os 220 milhões de assinaturas hoje contabilizadas, isto pois uma parcela desse montante se refere a assinaturas coletivas (em uma mesma residência).
O prospecto positivo fez as ações da empresa destoarem do humor negativo de Wall Street, com os mercados presos em uma perspectiva pessimista quanto aos próximos passos do Federal Reserve.
Índices acionários de Nova York mostram fraqueza (mais uma vez)
Do positivo para o misto e do misto para o negativo. Foi assim o movimento dos índices acionários nesta quinta-feira, descontando por completo o impacto marginalmente positivo atrelado ao aumento de 0,1% nas vendas do varejo em agosto.
Ao fim do pregão, o Dow Jones fechou em queda de 0,56%, o, S&P 500 caiu 1,13% e o Nasdaq perdeu 1,43%.
Os índices acionários sofreram às consequências de um disparo nos rendimentos dos títulos de renda fixa emitidos pelo governo americano. Os rendimentos das Treasuries de 2 anos rendem agora 3.868%, no maior patamar desde outubro de 2007, aprofundando o spread com relação aos rendimento de 3,453% dos títulos de 10 anos – em situações normais, estes deveriam ter maiores retornos.
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