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Mais US$ 11 bi na conta: Meta (M1TA34) inspira confiança em investidores e fortuna de Mark Zuckerberg respira aliviada; confira

02 ago 2024, 9:59 - atualizado em 02 ago 2024, 9:59
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Fortuna de Mark Zuckerberg chegou a aumentar US$ 11 bilhões, após resultados otimistas da Meta (Imagem: Shutterstock/Frederic Legrand)

Após a divulgação do balanço da Meta (M1TA34) do segundo trimestre do ano (2T24), as ações da empresa apresentaram alta de 6%. A fortuna de Mark Zuckerberg, CEO da gigante e cujo patrimônio vem de uma participação de 13% nos papéis da Meta, também aumentou, passando de US$ 167 bilhões para US$ 178 bilhões.

Na quarta-feira (31), a dona do Facebook apresentou um resultado que surpreendeu o mercado. Com receita de US$ 39,1 bilhões, o dado apresentado foi acima do esperado em US$ 38,3 bilhões, segundo consenso LSEG. O lucro da empresa também não deixou a desejar, sendo de US$ 13,465 bilhões, um crescimento de 73% em relação ao 2T23.

Em resposta, Zuckerberg chegou a ultrapassar Bernard Arnault, presidente da LVMH, e ocupou a terceira posição entre as pessoas mais ricas do mundo, segundo a lista de bilionários em tempo real da Forbes. Nesta sexta-feira (02), entretanto, Mark voltou ao quarto lugar, mas é o único bilionário entre Elon Musk, dono da Tesla, Jeff Bezos, CEO da Amazon, e Arnault a ver sua fortuna crescer, em 4,76%.

Outro nome que saiu ganhando com o “boom” das ações da Meta foi Eduardo Saverin. O brasileiro co-fundador do Facebook ganhou US$ 1,2 bilhões com a escaladas nas cotações, chegando a uma fortuna total em US$ 27,5 bilhões. Agora, ele ocupa a 66ª posição entre as pessoas mais ricas do mundo e é o brasileiro mais rico, à frente de nomes como Vicky Safra e família e Jorge Paulo Lemann e família.

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Meta aumenta investimentos em IA, enquanto concorrentes apresentam resultados pessimistas

Apesar das boas notícias no atual momento, os papéis da Meta nem sempre foram recomendação de compra. Em 2022, a empresa apresentava quedas trimestrais de lucros em dois dígitos, assustando os investidores.

Em resposta, a fortuna de Zuckerberg também recuou. Em setembro de 2022, seu patrimônio ficou abaixo dos US$ 60 bilhões, deixando pela primeira vez desde 2015 de ocupar a lista da Forbes das 10 pessoas mais ricas do mundo.

A empresa de tecnologia aproveita o engajamento com a Inteligência Artificial (IA), apesar de resultados do 2T24 de outros nomes que tentam lucrar com a IA, como Microsoft (MSFT34), virem pior do que o esperado, gerando preocupações nos investidores com relação à demora para que os investimentos com IA surtam o efeito desejado e de uma “bolha” prestes a estourar.

No caso da Meta, a companhia afirmou que deve investir mais do que o esperado anteriormente, com uma estimativa entre USS$ 37 e US$ 40 bilhões, maior do que os US$ 35 e US$ 40 bilhões projetado anteriormente.

Para Enzo Pacheco, analista da Empiricus, a recomendação é de compra para as ações da Meta, sendo “uma das Big Techs mais baratas para se apostar no mercado atual”. A empresa é a sexta companhia com maior valor de mercado do mundo, com capitalização de mercado em US$ 1,3 trilhão.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
giovanna.pereira@moneytimes.com.br
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.