Mesmo detido nos EUA e sem acesso à celular ou internet, este perfil tem ‘selo azul’ e mais engajamento que o ‘normal’

Elon Musk, presidente do Twitter, anunciou nesta terça-feira (25) que a plataforma iria priorizar os usuários com o famigerado “selo azul”, que verifica a autenticidade da conta.

Entre eles está Sam Bankman-Fried, ex-CEO da falida FTX, que pagou pelo ‘Twitter Blue’ e agora possui o selo de verificado. No entanto, ele não tem acesso a sua conta e atualmente está sendo julgado por crime financeiros.

A ferramenta faz parte do pacote advindo com a assinatura do “Twitter Blue”, que custa US$ 42 por mês, ou US$ 440 por ano. A priorização destes assinantes gerou polêmica entre os usuários.

Na realidade, Bankman-Fried não tem acesso nem ao seu celular, ou mesmo à internet. O ex-CEO está sendo julgado nos Estados Unidos por diversos crimes financeiros após a empresa FTX desmoronar em novembro de 2022.

Apesar de possuir o selo, Bankman-Fried não faz postagens na rede social desde 19 de janeiro, antes mesmo de perder acesso ao celular, neste mês. Sua última publicação é relacionada ao julgamento que enfrenta.

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From my drafted congressional testimony in December

— SBF (@SBF_FTX) January 19, 2023

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A fiança de US$ 250 milhões do ex-CEO foi paga em parte pelos seus pais, com a casa de ambos em garantia, e por dois professores de Stanford, mesma Universidade em que os pais do ex-CEO também ministram aulas.

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Quem está pagando o ‘Twitter Blue’ de Bankman-Fried?

Curiosamente, em novembro de 2022, também foi a data de lançamento do serviço do “Twitter Blue” nos Estados Unidos. Ou seja, Bankman-Fried assinou o Twitter Blue no mesmo período da quebra da sua corretora.

Em um cenário onde Bankman-Fried tenha assinado o plano anual, e em falta de renovação de assinatura, o selo só será retirado a partir de novembro deste ano.

Já no caso do plano mensal, apenas a partir do dia 11 de maio, data em que as restrições mais rigorosas de fiança foram impostas a ele.

A polêmica também acontece em cenário onde Musk parece ter dado alguns cheques azuis de graça para contas de celebridades ou lida com muitos seguidores, mesmo que eles não quisessem.

Seja como for, o ex-bilionário atualmente possui privilégio de engajamento na plataforma de Elon Musk em relação aos demais e nem os críticos das mudanças do Twitter, muito menos os afetados com FTX gostaram desta novidade.