Mesmo com preços da celulose nas alturas, analistas ainda têm ação favorita
As empresas de papel & celulose devem registrar um trimestre mais forte sequencialmente, devido aos preços mais altos da commodity e aos volumes sólidos em geral, observa a Ágora Investimentos.
Mesmo com perspectivas positivas, analistas ainda têm uma ação favorita no setor.
O benefício dos preços de celulose mais robustos deve ser sentido principalmente a partir do 2° trimestre deste ano, destacam os analistas Thiago Lofiego e Luiza Mussi, que assinam o relatório.
“O foco do investidor deve permanecer nas mensagens compartilhadas pelas companhias sobre as tendências do mercado de celulose de curto prazo, dada a forte recuperação dos preços”, explicam.
Na avaliação da Ágora, a Suzano (SUZB3) deve reportar no primeiro trimestre Ebitida (lucro antes de impostos) de R$ 4,96 bilhões, salto de 25% ante o intervalo de outubro a dezembro, uma vez que os volumes permanecem fortes e os ganhos de preço fluem gradualmente.
Já a Klabin (KLBN11), no mesmo intervalo, deve crescer 15%, com o indicador alcançando R$ 1,27 bilhão, impulsionado por maiores preços (tanto externo quanto interno), compensando parcialmente os maiores custos, sobretudo com a fábrica de Monte Alegre parada.
No caso da Duratex (DTEX3), o trimestre sólido reserva Ebitida de R$ 440 milhões. Para a Ágora, painéis de madeira devem ser o destaque positivo, desafiando a sazonalidade com fortes volumes e preços.
No resumo da obra, analistas revelam que a ação da Suzano é a escolha preferida no setor.
Vejam a seguir as recomendações da Ágora no setor de papel & celulose:
Empresa | Ticker | Recomendação | Preço-alvo (R$) |
---|---|---|---|
Suzano | SUZB3 | Compra | 100 |
Klabin | KLBN11 | Compra | 38 |
Duratex | DTEX3 | Neutro | 23 |