Mesmo com pouco boi e pouca soja, complexos em SP exportam mais; sucroenergia não cresce

O estado de São Paulo produz pouca soja e pouco boi, mas o complexo exportador dos dois setores apresentou as maiores variações no acumulado de janeiro a outubro.

Resultado da concentração de indústrias processadoras, os embarques de farelo, óleo e grão somaram altas de 21,5%, e quanto à carne bovina mais 16,6%.

Respectivamente, deram US$ 2,31 bilhões e US$ 2,18 bilhões, no resultado geral apurado pelo governo de São Paulo superior a US$ 15,8 bilhões – alta de 10% e superávit superior a US$ 12 bilhões.

Suco de laranja também teve boa expansão de janeiro a outubro, apesar da safra ruim, onde São Paulo detém a liderança nacional na cadeia. Aumentou 18,4%, para US$ 1,34 bilhão, seguido de perto dos produtos florestais, em US$ 1,33 bilhão.

A sucroenergia, carro chefe da economia agropecuária paulista, na qual participou com 34%, com vendas externas de US$ 5,42 bilhões, não obteve crescimento no período pesquisado, pelas razões conhecidas de forte quebra da safra e, portanto, menor produção agregada no mix.