Mesmo com índice no negativo, fundo imobiliário sobe 14,6%; veja as maiores altas e baixas de abril
Apesar de ter tentado uma recuperação nos últimos dias de abril, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) frustrou e não fechou em alta. O índice sofreu uma queda de 0,77% e encerrou o mês em 3.381,79 pontos.
Após uma sequência de números históricos, o fechamento negativo é o primeiro após cinco meses positivos. Mas isso não foi surpresa para os analistas da Empiricus.
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Segundo Felipe Miranda e Caio Nabuco de Araujo, que assinam o relatório de FIIs deste mês, os impactos do ambiente macroeconômico “finalmente bateram na porta dos fundos imobiliários”.
Isso porque a prorrogação dos cortes dos juros nos Estados Unidos, aliado à piora na perspectiva fiscal no Brasil, fizeram com que os mercados sentissem o baque.
Apesar das estimativas para a Taxa Selic no final de 2024 já estarem próximas a 9,5% ao ano e uma maior cautela nos próximos meses, a perspectiva dos analistas para o longo prazo seguem construtivas.
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Mesmo com um cenário desfavorável para os FIIs, um fundo de papel se destacou com uma alta de 14,6% no mês de abril, o Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11). Em segundo lugar está o RBR Properties (RBRP11), com variação de 4,5%.
Na ponta negativa, o destaque foi o Rec Renda Imobiliária (RECT11), com uma queda de 11,60%.
Fundos imobiliários que mais subiram em abril
| Fundo imobiliário | Ticker | Variação |
|---|---|---|
| Devant Recebíveis | DEVA11 | 14,6% |
| RBR Properties | RBRP11 | 4,5% |
| Cartesia Recebíveis | CACR11 | 3,6% |
| Santander Renda de Aluguéis | SARE11 | 3,2% |
| SPX SYN Multiestratégia | SPXS11 | 3,0% |
FIIs que mais apanharam no mês
| Fundo imobiliário | Ticker | Variação |
|---|---|---|
| Rec Renda Imobiliária | RECT11 | -11,6% |
| Pátria Logistica | PATL11 | -9,4% |
| XP Properties | XPPR11 | -8,7% |
| BTG Pactual Terras Agrícolas | BTRA11 | -8,6% |
| HSI Logística | HSLG11 | -8,2% |
Apenas um destaque positivo
Entre os segmentos de FIIs, o único movimento positivo registrado no mês foi o dos fundos híbridos, com variação de 0,27%.
Enquanto isso, os que tiveram maior dificuldade foram os ativos que investem em lajes corporativas e os fundos de logística, com quedas de 2,71% e 2,30%, respectivamente.
| Segmentos | Variação |
|---|---|
| Lajes corporativas | -2,71% |
| Shoppings | -1,11% |
| Logística | -2,30% |
| Crédito (papel) | -0,37% |
| Renda urbana | -1,46% |
| Híbrido | 0,27% |
| Fundo de fundos (FoF) | -1,08% |