Mesmo com clima bom, fundos voltam com soja barata e perda de só 1% da qualidade foi a desculpa
Depois da tempestade sobre a soja na véspera, a quarta (7) foi dia de realocar posições. Os futuros ficaram baratos demais em Chicago e os fundos vendedores de ontem voltaram, em parte, hoje.
O tempo bom para as lavouras nos próximos 10 a 15 dias nos Estados Unidos, que ocasionou as perdas de perto de 90 pontos, não teve prognóstico revertido. Daí que o viés de baixa não mudou.
E muito menos foi anulado pela queda de apenas 1% na qualidade das lavouras, como o USDA disparou depois do pregão da terça. O índice de 60% para 59% de safra boa e em excelentes condições não altera grande coisa, sendo até esperado diante do clima errático que mudou três vezes ao longo de junho.
O fechamento em alta, portanto, tem muito de correção para um patamar mais próximo da realidade, com os contratos subindo em torno de 25 pontos (1,98%) até novembro, vencimento que ficou em US$ 13,30 o bushel.
Até porque os mapas climáticos americanos não garantem a manutenção das chuvas e temperaturas mais baixas para todo o mês de julho.
Ao longo do dia, ainda testou os 40 pontos, mas perdeu força com a alta do dólar expressiva no Brasil (R$ 5,24), que induz os produtores a venderem, elevando a oferta.