Mesmo atrativo, Ibovespa (IBOV) terá desafios em fevereiro; confira análise do Santander
O Ibovespa (IBOV) começou o ano com o pé esquerdo, com o índice acumulando queda de 5% e indo contra as demais bolsas globais. Apesar disso, a bolsa brasileira entrou em um movimento de recuperação no mês de fevereiro, beirando os 130 mil pontos.
Em sua carta mensal, o Santander Asset Management destaca que o Ibovespa segue atrativo, mas pode acabar sendo atingido por um cenário internacional desfavorável.
Para os analistas, há uma assimetria baixista para os índices de ações internacionais, tanto pelas altas recentes, como pela redução da probabilidade de cortes de juros antecipados nos Estados Unidos.
- Por que Bradesco decepcionou o mercado com resultado do 4T23? Analista Larissa Quaresma comenta balanço do bancão e responde o que fazer com as ações agora; Confira no Giro do Mercado:
“Apesar do Ibovespa seguir com precificação atrativa, no curto prazo o índice tende a ser impactado pela evolução do cenário internacional e pelo apetite dos investidores por ativos de risco”, diz o documento.
O que esperar da renda fixa em fevereiro
O mês de janeiro foi positivo para o mercado de crédito privado, com a continuidade do movimento de queda gradual dos spreads. A curva de juros brasileira acompanhou o movimento de alta dos juros globais.
O Santander afirma que vai adotar uma visão para a renda fixa local. “Após dois meses de bom desempenho do mercado de juros no final de 2023, os prêmios embutidos nas curvas de juros caíram de forma significativa. A trajetória dos juros globais e a evolução do cenário fiscal interno são fatores de cautela no curto prazo e devem ser monitorados atentamente”, destaca.