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Ibovespa avança 2% após ânimo por cortes de juros

04 mar 2020, 9:49 - atualizado em 04 mar 2020, 10:11
Mercados Ibovespa
Investidores aguardam mais estímulos dos principais bancos centrais do mundo (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Os mercados futuros apontam para um dia de forte alta para o Ibovespa (IBOV) nesta quarta-feira (4). Os investidores estão com expectativas otimistas de que mais políticas de apoio serão implementadas para minimizar impactos econômicos da epidemia global do coronavírus. Há instantes (10h11), o Ibovespa subia 2,08%, a 107.741 pontos.

O futuro dos EUA ficou positivo durante a madrugada, depois que os resultados da Super Terça reduziram drasticamente o favoritismo de ?Bernie Sanders como candidato democrata contra presidente Donald Trump, do partido Republicano, em novembro. Uma eventual administração Sanders não é favorável a Wall Street.

Às 10h01, o contrato futuro do Dow 30 subia 2,45%, enquanto o contrato futuro do S&P 500 tinha alta de 2,13% e o contrato Nasdaq 100 ganhava 2,4%.

Os principais índices acionários da China terminaram em alta uma vez que os investidores esperam mais estímulo doméstico depois que o Federal Reserve cortou a taxa de juros dos Estados Unidos para lidar com as consequências econômicas do coronavírus.

Os futuros do minério de ferro na China se recuperaram de uma baixa inicial e fecharam em alta pela terceira sessão consecutiva. O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de Dalian, para maio, fechou em alta de 0,9%, a 660 iuanes (95,13 dólares) por tonelada, após ter chegado a cair 2,3% durante a manhã.

No Brasil, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil desacelerou no quarto trimestre do ano passado na comparação com os três meses anteriores, e a atividade econômica acumulou em 2019 expansão de 1,1%, resultado mais fraco em três anos. O número veio abaixo do 1,5% estimado pelo mercado.

Autoridades do Banco Central Europeu realizaram uma teleconferência extraordinária no fim da terça-feira para discutir sua resposta emergencial ao surto de coronavírus, mas uma medida de política monetária não estava na agenda.

O BCE está sob crescente pressão para reduzir ainda mais sua taxa de juros após corte inesperado pelo Federal Reserve na terça-feira. A ideia ainda é resistir até a reunião marcada para 12 de março.

Petróleo

Goldman Sachs é o primeiro grande banco de Wall Street a prever queda da demanda global por petróleo em 2020. Seria apenas a quarta vez que isso aconteceria em quase 40 anos. A China, maior importadora de petróleo do mundo, deve registrar queda da demanda por combustível em 36% no primeiro trimestre, segundo pesquisadores ligados à China National Petroleum (CNPC).

Arábia Saudita e outros membros da Opep vão tentar convencerRússia nesta quarta-feira a se juntar ao grupo em cortes maiores na produção de petróleo com o objetivo de aumentar os preços, que caíram mais de 20% neste ano devido à disseminação do coronavírus pelo mundo.

A Tupy reportou queda de 6,9% no lucro líquido do quarto trimestre de 2019

Empresas

Fras-Le (FRAS3) reverteu o lucro líquido consolidado de R$ 17,6 milhões no quarto trimestre de 2018 e encerrou os últimos três meses do ano passado com prejuízo de R$ 4,6 milhões, de acordo com os números divulgados pela companhia nesta quarta-feira (4).

A Tupy (TUPY3) reportou queda de 6,9% no lucro líquido do quarto trimestre de 2019 ante o mesmo intervalo de 2018. De acordo com o balanço divulgado pela empresa nesta quarta-feira (4), o valor passou de R$ 77,9 milhões para R$ 72,5 milhões.

Ultrapar (UGPA3) elevou em 12,89% a sua projeção para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em 2020, a R$ 3,940 bilhões, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (4).

(Com Reuters, Bloomberg e Investing.com)

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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