Giro do Mercado

3 setores defensivos para investir em meio à queda dos mercados após tarifaço de Trump

07 abr 2025, 14:14 - atualizado em 07 abr 2025, 14:14

As bolsas globais seguem reagindo ao tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na semana passada. As ações do mercado norte-americano, asiático e europeu abriram esta segunda-feira (7) em profunda queda.

Para Bruno Henriques, analista sênior do BTG Pactual, a ampla reação negativa é causada pela surpresa do mercado, já que as medidas anunciadas vieram piores do que o cenário negativo esperado pelos investidores.

“O número veio pior do que as expectativas mais negativas e acabou catalisando uma realização. Além disso, começamos a flertar com o aumento da probabilidade de recessão dos EUA, com efeitos em outras partes do mundo”, disse Henriques, em entrevista ao Giro do Mercado.

Mesmo no cenário bem negativo, os índices americanos operaram como uma “montanha-russa”, com ensaios de alta nesta manhã, mas acabaram empurrados novamente para o lado negativo, com o S&P 500 caindo mais de 1%.

“Qualquer notícia que traga, neste momento, uma janela de negociação ou uma probabilidade de que as tarifas não fiquem na magnitude anunciada deve repercutir positivamente. Mas é difícil afirmar que os mercados voltem a patamares pré 2 de abril”, afirmou o analista.

No Brasil, o Ibovespa (IBOV) segue o ritmo de baixa global e cai cerca de 1,6%, aos 125 mil pontos, por volta das 13h40.



Setores defensivos para investir

Apesar da negatividade global, Henriques vê a América Latina menos prejudicada por receber tarifas de 10%, inferiores a diversos países. Em relação a setores mais defensivos, o analista cita possíveis apostas.

“Em um cenário de tarifas globais maiores, o agronegócio já era competitivo antes e se torna ainda mais; o setor de serviço básico, saneamento, distribuição e geração de energia, tem alta possibilidade de repasse de preços e muita previsibilidade de caixa; e o setor financeiro, com bancos e seguradoras com pouca exposição externa”, disse.

O especialista ainda comentou sobre os indicadores macroeconômicos dos EUA e a perspectiva para as decisões do Federal Reserve sobre os juros. Para acompanhar o programa na íntegra, acesse o canal do Money Times no Youtube.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
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