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Mercados globais viram o barco nesta terça-feira (10), arriscando sequência de altas

10 jan 2023, 7:05 - atualizado em 10 jan 2023, 7:05
NYSE - Mercados - Wall Street
Mercados globais operam em queda nesta terça-feira (10). Bolsas de valores nos EUA ameaçam perder rali de alta neste início de ano. (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Os mercados globais operam em marcha ré nesta terça-feira (10), ameaçando perderem a sequência de cinco pregões consecutivos de ganhos neste início de 2023.

Após mais um pregão de fortes ganhos em Wall Street, puxado pela Nasdaq na segunda-feira (9), os índices futuros de ações em Nova York abrem o dia em leve queda, em sinal de realização de lucros.

O S&P 500 e o Dow Jones tinham ligeiras quedas 0,06% e 0,18%, respectivamente, antes da abertura do mercado. Já o Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, estava literalmente no zero a zero.

Os investidores monitoram nesta terça-feira o discurso do chairman do Federal Reserve Jerome Powell durante uma conferência na Suécia, buscando alguma pista sobre o aumento de juros nos Estados Unidos.

Ao longo da semana, a agenda de indicadores econômicos esquenta com os números da inflação ao consumidor dos EUA em dezembro na quinta-feira (12), além do início da temporada de balanços corporativos, começando com os grandes bancos em Wall Street na sexta-feira (13).

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Mercados globais em clima misto

As bolsas de valores situadas na Ásia enveredaram entre perdas e ganhos nesta terça-feira, levando em conta a força das ações de tecnologia nos EUA neste início de ano.

A reabertura da fronteira entre China e Hong Kong segue dando ânimo aos mercados acionários locais, embora a euforia com o evento já tenha se dissipado.

Os destaques na região foram Xangai (-0,21%), Hong Kong (-0,27%), Japão (+0,78%) e Coreia do Sul (+0,05%).

minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em alta de 0,54% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 840,50 yuans a tonelada métrica, após ajustes no contrato futuro que vence em maio de 2023.

petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), tinha ligeira alta de 0,01% com cada barril valendo US$ 79,66, mesmo diante do sentimento de maiores taxas de juros pelo mundo afora.