Mercados globais vendem ações e apertam os cintos nesta quarta-feira (8)
Os mercados globais sofrem pressão vendedora de ações e demais ativos de risco nesta quarta-feira (8), com o investidor tentando se recuperar do nocaute protagonizado por Jerome Powell, presidente do banco central dos Estados Unidos.
O cabeça do Federal Reserve sinalizou, durante discurso ao congresso norte-americano, que deve continuar elevando as taxas de juros nos EUA acima do esperado pelo mercado para trazer a inflação de volta à meta. Hoje, mais estragos podem acontecer com a continuação das falas de Powell.
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Nesta manhã, os índices futuros de ações em Nova York tentavam uma recuperação.
O S&P 500 e o Dow Jones subiam 0,08% e 0,11%, respectivamente. O Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, avançava 0,09% no mesmo instante.
Paralelamente, o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York, o que deixa poucas pistas sobre o humor dos investidores na abertura da B3 às 10h (horário de Brasília).
Mercados globais mistos
A maioria das bolsas de valores situadas na Ásia fecharam em forte queda nesta quarta-feira, após o vendaval em Wall Street respingar nos mercados do Oriente, preocupados com um nível de juros maior nos EUA.
Os destaques na região foram Hong Kong (-2,35%), Japão (+0,48%) e Xangai (-0,06%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em alta de 0,72% na bolsa de commodities de Dalian, na China, a 911 yuans a tonelada métrica.
Os ADRs da Vale (VALE), no que lhe concernem, ainda não tinha aberto negociação antes da abertura do mercado em Nova York.
Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), cedia 0,3% com cada barril valendo US$ 83,05, precificando maior aumento de juros nos EUA.
Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York.
Na Europa, os mercados acionários operavam em marcha lenta. O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, caía 0,21% aos 459,65 pontos.
Os destaques no continente eram Reino Unido (-0,23%), Alemanha (+0,04%) e França (-0,23%).