Mercados globais sobem comprando ações antes de dados de inflação nos EUA
Os mercados globais subiam nesta terça-feira (11), com investidores com apetite por ações e demais ativos de renda variável antes da divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos ao longo da semana.
Na quarta-feira, o mercado monitora o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e, no dia seguinte, é divulgado o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês). Ambos indicadores são importantes para decifrar o ritmo do ciclo de alta de juros nos EUA.
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Em Nova York, o S&P 500 e o Dow Jones subiam 0,24% e 0,16%, respectivamente, no pré-market. O Nasdaq, a bolsa de tecnologia, avançava 0,29% no mesmo instante.
Paralelamente, o Ibovespa em dólar (EWZ) saltava 0,51% a US$ 27,49 no pré-market em Nova York (NYSE), o que pode sinalizar uma abertura positiva da B3 às 10h (horário de Brasília).
Mercados globais em recuperação
A maioria das bolsas de valores situadas na Ásia fechou em forte alta nesta terça-feira, tanto pelo bitcoin ter voltado ao patamar de US$ 30 mil, quanto pelo banco central da Coreia do Sul manter inalterada sua taxa básica de juros.
Os destaques na região foram Japão (+1,05%), Hong Kong (+0,76%) e Xangai (-0,05%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), teve ligeira queda de 0,06% na bolsa de commodities de Dalian, na China, a 786 yuans por tonelada métrica.
Os ADRs da Vale (VALE), no que lhe concernem, tinham ligeira alta de 0,3% a US$ 15,40 cada, antes da abertura da NYSE.
Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), avançava 0,33%, com cada barril valendo US$ 84,46, com acomodação de expectativas.
Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) subiam 0,64% a US$ 10,97 cada, no pré-market em Nova York.
Na Europa, os mercados acionários seguiam em alta, puxados por ações de mineradoras. O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, escalava 0,55% aos 461,46 pontos.
Os destaques no continente eram Reino Unido (+0,38%), Alemanha (+0,59%) e França (+0,90%).