Mercados globais se preparam para o pior nesta segunda-feira (30)
Os mercados globais operam em queda nesta segunda-feira (30), com investidores se antecipando à primeira decisão sobre aumentos de juros nos Estados Unidos pelo Federal Reserve em 2023. A reunião começa começa amanhã e se encerra na quarta-feira.
Os índices futuros de ações em Nova York cediam à volatilidade nesta manhã, dividindo as atenções também para agenda de resultados carregada, com nomes como: MC Donald’s, General Motors, Apple, Meta, Amazon e Google.
O S&P 500 e o Dow Jones caíam 0,85% e 0,58%, respectivamente, antes da abertura do mercado. Já o Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, despencava 1,2% no mesmo instante.
Já Ibovespa em dólar (EWZ) caía 0,91% aos 29,55 pontos no pré-market em Nova York, o que pode sinalizar uma abertura negativa da B3 às 10h (horário de Brasília).
Mercados globais fechando a semana
As bolsas de valores situadas na Ásia fecharam entre perdas e ganhos nesta segunda-feira, marcada pela volta dos mercados acionários na China continental, após uma semana de celebrações pelo feriado de Ano Novo Lunar.
Os destaques na região foram Hong Kong (-2,37%), Japão (+0,19%) e Xangai (+0,14%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), saltou 2,45% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 877,50 yuans a tonelada métrica, na volta do feriado de Ano Novo Lunar.
Os ADRs da Vale (VALE) recuavam de 1,45% aos US$ 18,39 antes da abertura do mercado em Nova York.
Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), caía 0,24% com cada barril valendo US$ 86,45, apesar dos sinais da China de ampliar o consumo.
Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) giravam no zero a zero aos US$ 11,29 no pré-market em Nova York.
Na Europa, os mercados acionários também engatavam o sentimento de maior cautela nesta semana. O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, cedia 0,56% aos 452,63 pontos.
Os destaques no continente eram Reino Unido (-0,11%), Alemanha (-0,55%) e França (-0,48%).