Mercados globais: Queda das ações do Credit Suisse já não assusta mais

Os mercados globais operavam em território positivo nesta sexta-feira (17), mesmo com as ações do Credit Suisse voltando a cair forte.

A derrocada do banco suíço já não assusta tanto os investidores por compreenderem o movimento técnico do ativo, já que a companhia recebeu ajuda de US$ 54 bilhões para evitar uma crise bancária global. As ações do Credit Suisse cediam 3,5% a 1,95 franco suíço na bolsa de Zurique.

Nos EUA, o S&P 500 e o Dow Jones subiam 0,08% e 0,02%, respectivamente, no pré-market. O Nasdaq, a bolsa de tecnologia, avançava 0,10% no mesmo instante.

Paralelamente, o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York, o que deixa poucas pistas sobre o humor dos investidores na abertura da B3 às 10h (horário de Brasília).

Mercados globais em alta

As bolsas de valores situadas na Ásia fecharam em alta nesta sexta-feira, uma vez que ações bancárias em Wall Street voltaram a entrar nos eixos.

Os destaques na região foram Hong Kong (+1,64%), Japão (+1,20%) e Xangai (+0,73%).

O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em baixa de 0,60% na bolsa de commodities de Dalian, na China, a 905,50 yuans a tonelada métrica.

Os ADRs da Vale (VALE), no que lhe concernem, saltavam 1,35% a US$ 15,80 cada, antes da abertura do mercado em Nova York.

Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), disparava 1,5%, com cada barril valendo US$ 75,74, em meio à recuperação do setor bancário.

Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) avançavam 0,9% a US$ 10,11 cada, no pré-market em Nova York.

Na Europa, os mercados acionários voltaram a ter apetite a risco. O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, subia 0,6% aos 444,23 pontos.

Os destaques no continente eram Reino Unido (+0,88%), Alemanha (+0,57%) e França (+0,32%).