Mercados globais podem virar o jogo hoje e certas ações mostram isso, após falência do SVB

Os mercados globais caminhavam para virar o jogo nesta terça-feira (14), com ações de bancos nos Estados Unidos mostrando forte recuperação, passado o primeiro impacto da falência do SVB, maior banco do país voltado para startups.

O SPDR S&P Regional Banking ETF, fundo de índice que replica o desempenho dos bancos regionais nos EUA, tinha valorização de 5,5% no pré-market em Nova York. Já as ações do First Republic Bank decolavam 21,2% no mesmo instante, após ter fechado em queda de 62% na segunda-feira (13).

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Nos EUA, o S&P 500 e o Dow Jones subiam 0,42% e 0,41%, respectivamente. O Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, avançava 0,35% no mesmo instante.

Paralelamente, o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York, o que deixa poucas pistas sobre o humor dos investidores na abertura da B3 às 10h (horário de Brasília).

Mercados globais mistos

As bolsas de valores situadas na Ásia fecharam em forte baixas nesta terça-feira, com o efeito da falência do SVB nos EUA ainda fazendo preço nos ativos de risco.

Os destaques na região foram Hong Kong (-2,29%), Japão (-2,19%) e Xangai (-0,72%).

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O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em alta de 0,49% na bolsa de commodities de Dalian, na China, a 926,50 yuans a tonelada métrica.

Os ADRs da Vale (VALE), no que lhe concernem, saltavam 1,53% a US$ 15,96 cada, antes da abertura do mercado em Nova York.

Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), derretia 2,4%, com cada barril valendo US$ 78,84, com o temor solto nos mercados financeiros.

Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) tinham ligeira queda de 0,3% a US$ 10,40 cada, no pré-market em Nova York.

Na Europa, os mercados acionários buscavam recuperação. O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, avançava 0,16% aos 443,53 pontos.

Os destaques no continente eram Reino Unido (-0,28%), Alemanha (+0,53%) e França (+0,20%).