Mercados globais podem não dar descanso ao Ibovespa nesta quinta-feira (9)
Os mercados globais seguem com tendência de queda nesta quinta-feira (9), com o risco inclusive de contaminar o movimento de recuperação do Ibovespa, o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira.
Os traders finalmente entenderam que o ciclo de alta de juros nos Estados Unidos será maior que o previsto. Com isso, as ações e demais ativos de risco passam por correção no curto prazo.
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Nesta manhã, os índices futuros de ações em Nova York operavam em queda.
O S&P 500 e o Dow Jones caíam 0,38% e 0,21%, respectivamente. O Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, recuava 0,67% no mesmo instante.
Paralelamente, o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York, o que deixa poucas pistas sobre o humor dos investidores na abertura da B3 às 10h (horário de Brasília).
Mercados globais mistos
As bolsas de valores situadas na Ásia fecharam entre perdas e ganhos nesta quinta-feira, à medida que a China observa desaceleração no seu índice de inflação referente a fevereiro.
Os destaques na região foram Hong Kong (-0,63%), Japão (+0,63%) e Xangai (-0,22%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em leve baixa de 0,22% na bolsa de commodities de Dalian, na China, a 909 yuans a tonelada métrica.
Os ADRs da Vale (VALE), no que lhe concernem, ainda não tinha aberto negociação antes da abertura do mercado em Nova York.
Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), operava no zero a zero, com cada barril valendo US$ 82,66, diante do nível de estoque de óleo cru nos EUA.
Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York.
Na Europa, os mercados acionários tinham maior aversão a risco. O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, caía 0,71% aos 457,74 pontos.
Os destaques no continente eram Reino Unido (-0,86%), Alemanha (-0,54%) e França (-0,66%).