Mercados globais: Os fatores que levam bancos e ações a derreterem hoje
Os mercados globais repetem a sangria das ações nesta segunda-feira (13), com maior barulho sobre ações de bancos na Europa, que também foram contaminados pelo efeito da falência do SVB, maior banco dos Estados Unidos voltado para startups.
Enquanto os índices futuros de ações em Nova York tinham alguma recuperação, as ações europeias declinavam nesta manhã, puxadas pelo setor bancário.
Os papéis do Credit Suisse chegaram a afundar 13% na bolsa suíça. Já o HSBC recuava mais de 4% em Londres, após aceitar comprar as operações do SVB no Reino Unido.
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Nos EUA, o S&P 500 e o Dow Jones operavam mistos com (+0,13%) e (-0,20%), respectivamente. O Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, subia 0,64% no mesmo instante.
Paralelamente, o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York, o que deixa poucas pistas sobre o humor dos investidores na abertura da B3 às 10h (horário de Brasília).
Mercados globais mistos
As bolsas de valores situadas na Ásia também fecharam entre perdas e ganhos nesta segunda-feira, com investidores também digerindo os impactos da falência do SVB.
Os destaques na região foram Hong Kong (+1,95%), Japão (-1,11%) e Xangai (+1,20%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em baixa de 0,27% na bolsa de commodities de Dalian, na China, a 922 yuans a tonelada métrica.
Os ADRs da Vale (VALE), no que lhe concernem, ainda não tinha aberto negociação antes da abertura do mercado em Nova York.
Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), derretia 1,7%, com cada barril valendo US$ 81,38, com temor de aumento de juros nos EUA.
Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York.
Na Europa, os mercados acionários tinham maior aversão a risco. O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, afundava 2,44% aos 442,51 pontos.
Os destaques no continente eram Reino Unido (-2,19%), Alemanha (-2,65%) e França (-2,61%).