Mercados globais operam no modo cautela com nova temporada de resultados
Os mercados globais operam em compasso de espera e com maior aversão a risco nesta sexta-feira (13), à medida que bancos em Wall Street dão início hoje a temporada de resultados das empresas referente ao quatro trimestre de 2022.
As ações em Wall Street se valorizam na véspera, com sinais de melhora na inflação dos Estados Unidos. No entanto, os índices futuros de ações em Nova York abrem em ligeira nesta manhã.
O S&P 500 e o Dow Jones estavam perto da estabilidade com -0,07% e -0,01%, respectivamente, antes da abertura do mercado. Já o Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, caía 0,21%.
O calendário de resultados nesta sexta-feira começa com os bancos JPMorgan, Wells Fargo, Citigroup e Bank of America. Investidores estarão atentos para tirar pistas sobre a saúde da economia.
Algumas empresas norte-americanas de setores diversos também divulgaram seus balanços corporativos ao longo do dia, casos de Delta Airlines, BlackRock e UnitedHealth.
Mercados globais em cautela
A maioria das bolsas de valores situadas na Ásia encerrou a sexta-feira com ganhos, ao passo que os ativos de risco ainda reverberavam sinais de menor ciclo de alta de juros nos EUA.
Os destaques na região foram Xangai (+1,01%), Hong Kong (+1,04%), Japão (-1,25%) e Coreia do Sul (+0,89%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em alta de 2,11% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 870 yuans a tonelada métrica, após ajustes no contrato futuro que vence em maio de 2023.
Os ADRs da Vale (VALE) contrariavam o movimento do minério e tinham ligeira queda de 0,16% a US$ 18,35 antes da abertura do mercado em Nova York.
O Ibovespa em dólar (EWZ) subia 0,2% aos 29,74 pontos no pré-market em Nova York nesta sexta-feira, o que pode sinalizar uma abertura positiva da B3 às 10h (horário de Brasília).
O petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), subia 0,4% com cada barril valendo US$ 84,37, apostando na demanda futura da China.
Na contramão da valorização do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) caíam 0,46% aos US$ 10,85 no pré-market em Nova York.