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Mercados globais não curtem bateria de resultados e ações caem nesta sexta-feira (10)

10 fev 2023, 7:11 - atualizado em 10 fev 2023, 7:11
Mercados globais
Mercados globais se desanimam com bateria de resultados recente de empresas dos EUA, com ações operando em baixa nesta sexta-feira. (Imagem: REUTERS/Andrew Kelly)

Os mercados globais voltaram a não curtir a bateria de resultados corporativos mais recente nesta sexta-feira (10), com ações de empresas dos Estados Unidos recuando antes da abertura do mercado e espalhando o sentimento de aversão a risco mundo a afora.

As companhias do setor de transporte e turismo não tem agradado os analistas nesta safra de balanços. A norte-americana Lyft vê suas ações derreterem 32% no pré-market em Nova York após divulgar resultado ruim no quatro trimestre.

Na mesma toada, os papéis da operadora de turismo Expedia recuavam mais de 2%, com o balanço abaixo das expectativas de analistas.

Nesta manhã, o S&P 500 e o Dow Jones caíam 0,09% e 0,01%, respectivamente, antes da abertura do mercado. Já o Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, cedia 0,49% no mesmo instante.

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Mercados globais em queda

A maioria das bolsas de valores situadas na Ásia fecharam em queda nesta sexta-feira (10), com exceção do Japão, cuja moeda local (o iene) se valorizou contra o dólar e o euro.

Os destaques na região foram Hong Kong (-2,01%), Japão (+0,31%) e Xangai (-0,3%).

minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou alta de 0,41% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 860,50 yuans a tonelada métrica.

Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), disparava 2,36% com cada barril valendo US$ 86,49, caminhando para forte valorização na semana.

Na Europa, os mercados acionários estendiam o sentimento de aversão a risco, com apostas sobre um ciclo de alta de juros mais extenso nos EUA.

Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, caía 0,82% aos 458,84 pontos.

Os destaques no continente eram Reino Unido (-0,32%), Alemanha (-0,91%) e França (-0,55%).