Mercados

Mercados globais esquecem ações e ouvem Federal Reserve nesta sexta-feira (16)

16 dez 2022, 7:13 - atualizado em 16 dez 2022, 7:13
EUA
Mercados globais buscam pistas com membros do Federal Reserve e chega a conta da recessão no futuro próximo dos EUA. (Imagem: Shutterstock)

Os mercados globais resolveram deixar ações e demais ativos de risco no escanteio nesta sexta-feira (16), ao entenderem que a conta da recessão no futuro próximo dos Estados Unidos começa a dar as caras, e preferem ouvir o que membros do Federal Reserve dizem.

Ao longo do dia, três membros do banco central dos EUA (John Williams, Michelle Bowman e Mary Daly) farão discursos ao mercado.

E o investidor fica atento para tentar extrair pistas sobre a condução dos juros no país em 2023, que já indica taxas elevadas por mais tempo.

Em Wall Street, os índices acionários seguiam nesta sexta-feira o mesmo movimento de aversão a risco que assolou os mercados na véspera.

Nesta manhã, o S&P 500 e o Nasdaq recuavam mais de 1% antes da abertura do mercado.

Mercados globais no vermelho

Ibovespa em dólar, representado pelo EWZ listado em Nova York, tinha ligeira queda 0,23% a 26,30 pontos no pré-market, o que pode sinalizar uma ausência de direção clara para os negócios na B3 às 10h (horário de Brasília).

Ontem, o principal índice da Bolsa brasileira fechou praticamente no zero a zero aos 103,7 mil pontos, com a Lei das Estatais no foco dos investidores.

Já bolsas de valores na Ásia se embalaram no temor de recessão global em 2023 e fecharam mistas nesta sexta-feira.

Os destaques na região foram Hong Kong (+0,42%) e Japão (-1,87%) e Austrália (-0,78%).

minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em alta de 0,86% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 824 yuans a tonelada métrica, no contrato futuro que vence em maio de 2023.

Os mercados acionários na Europa também operavam com tom mais negativo. O Stoxx 600, que reúne as ações mais negociadas do velho continente, perdia 0,74%.

petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), despencava 2,25% com cada barril valendo US$ 78,35, pressionado por uma demanda futura incerta.

Acompanhado a baixa da commodity, os ADRs (recibos que representam ações) da Petrobras (PBR) em Nova York caíam 0,58% no pré-market. Já os ADRs da Vale (VALE) cediam 1,52% no mesmo instante.

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