Mercados globais escondem o jogo no último pregão do mês de março
Os mercados globais oscilavam sem direção clara nesta sexta-feira (31), escondendo o jogo neste último pregão do mês de março. Investidores aguardam divulgação de dado de inflação nos Estados Unidos.
O PCE é o indicador inflacionário preferido pelo Federal Reserve (banco central dos EUA). Economistas consultados pela Dow Jones esperam o núcleo do PCE, que exclui custos de energia e alimentação, tenha subido 0,4% em fevereiro, para uma taxa anualizada de 4,7%.
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Nos EUA, o S&P 500 e o Dow Jones subiam 0,13% e 0,16%, respectivamente, no pré-market. O Nasdaq, a bolsa de tecnologia, tinha ligeira queda de 0,01% no mesmo instante.
Paralelamente, o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York (NYSE), o que deixa poucas pistas sobre a abertura da B3 às 10h (horário de Brasília).
Mercados globais em recuperação
As bolsas de valores situadas na Ásia fecharam com tom de otimismo maior nesta sexta-feira, ainda reverberando a recuperação das ações de tecnologia em Wall Street.
Os destaques na região foram Hong Kong (+0,45%), Japão (+0,93%) e Xangai (+0,36%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em alta de 1,39% na bolsa de commodities de Dalian, na China, a 909 yuans a tonelada métrica.
Os ADRs da Vale (VALE), no que lhe concernem, tinham ligeira baixa de 0,132% a US$ 15,92 cada, antes da abertura da NYSE.
Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), caía 0,37%, com cada barril valendo US$ 78,98, apesar de expectativas de maior demanda chinesa.
Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) cediam 0,09% a US$ 10,52 cada, no pré-market em Nova York.
Na Europa, os mercados acionários estavam cautelosos. O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, subia 0,27% aos 456,05 pontos.
Os destaques no continente eram Reino Unido (+0,14%), Alemanha (+0,32%) e França (+0,45%).