Mercados globais entram em pressão vendedora nesta sexta-feira (3)
Os mercados globais entram em pressão vendedora nesta sexta-feira (3), após várias empresas dos Estados Unidos apresentarem balanços abaixo das expectativas nesta temporada de resultados, com destaque para o desempenho da Apple (AAPL; AAPL34).
As ações da gigante de tecnologia afundavam 3,07% aos US$ 146,15 cada antes da abertura do mercado, após a Apple reportar sua primeira queda de lucro desde 2019, com uma receita de US$ 117,15 bilhões no quarto trimestre – 5% menor que um ano antes.
Nesta manhã, o S&P 500 e o Dow Jones caíam 0,71% e -0,26%, respectivamente, antes da abertura do mercado. Já o Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, recuava 1,41% no mesmo instante.
O Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York, o que deixa poucas pistas sobre abertura da B3 às 10h (horário de Brasília).
Mercados globais mistos
As bolsas de valores situadas na Ásia fecharam entre perdas e ganhos nesta sexta-feira, após ações do conglomerado do bilionário indiano Adani despencarem mais de 15% nos mercados.
Os destaques na região foram Hong Kong (-1,36%), Japão (+0,39%) e Xangai (-0,68%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), teve queda de 1,23% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 846 yuans a tonelada métrica.
Os ADRs da Vale (VALE), por sua vez, ainda não tinham aberto negociação antes da abertura do mercado em Nova York.
Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), subia 0,37% com cada barril valendo US$ 82,47, apesar de caminhar para queda semanal.
Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) tinham ligeira alta de 0,18% aos US$ 10,94 no pré-market em Nova York.
Na Europa, os mercados acionários estendiam o sentimento de aversão a risco após decisões sobre taxas de juros na Zona do Euro e no Reino Unido.
O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, cedia 0,12% aos 458,65 pontos.
Os destaques no continente eram Reino Unido (+0,28%), Alemanha (-0,61%) e França (-0,22%).