Mercados globais desistem de rali de Natal nesta sexta-feira (23)

Os mercados globais operam com viés de queda nesta sexta-feira (23), último pregão antes do Natal ao passo que investidores parecem ter desistido de um rali nas bolsas de valores antes das festas de fim de ano.

Enquanto o rali de fim de ano não veio em Wall Street nesta semana, os índices futuros de ações em Nova York abriram sem direção clara nesta manhã.

O S&P 500 e o Nasdaq oscilavam entre perdas e ganhos com 0,04% e -0,1%, respectivamente, antes da abertura do mercado. Já o Dow Jones avançava 0,16% no mesmo instante.

Já as bolsas de valores situadas na Ásia protagonizaram maior aversão por ativos de risco nesta sexta-feira, tendo como pano de fundo o maior núcleo de inflação registrado no Japão nos últimos 40 anos.

Os destaques na região foram Hong Kong (-0,44%) e Japão (-1,03%) e Coreia do Sul (-1,83%).

O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em queda de 1,15% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 817 yuans a tonelada métrica, no contrato futuro que vence em maio de 2023.

Mercados globais sem rumo

O Ibovespa em dólar, representado pelo EWZ listado em Nova York, ainda estava sem negociação nesta manhã no pré-market, o que pode sinalizar uma abertura volátil para os negócios na B3 às 10h (horário de Brasília).

Leia também

Destaques da Bolsa

O que explica o fraco desempenho das ações da Vale (VALE3) nesta sexta-feira (22)?

Economia

Santander vê inflação acima do teto da meta em 2024 e Selic a 13% no pico; veja as projeções

O Ibovespa (IBOV) tenta firmar uma sequência de alta nesta sexta-feira (23), após ter fechado na véspera com ligeira valorização de 0,11% aos 107,5 mil pontos, em meio ao pregão volátil de anúncio de ministros feito por Lula.

Na mesma toada, os mercados acionários na Europa também seguiam um viés mais cauteloso nesta sexta-feira. O Stoxx 600, que reúne as ações mais negociadas do velho continente, ganhava 0,31%.

O petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), saltava 2,15% com cada barril valendo US$ 82,72, com perspectiva de queda das exportações russas de óleo.

Acompanhando a valorização da commodity, os ADRs (recibos que representam ações) da Petrobras (PBR) em Nova York subiam 1,43% no pré-market. Já os ADRs da Vale (VALE) ainda estavam sem negociação no mesmo instante.