Mercados globais cessam euforia com ações nesta segunda-feira (6)

Os mercados globais cessam euforia com ações nesta segunda-feira (6), com ativos de risco iniciando a semana em fortes quedas antes de discurso do presidente do Federal Reserve Jerome Powell na terça-feira (7).

Investidores também estão realizando lucros após um início de ano marcado por intenso rali de alta. O S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, acumula alta de 7% em 2023.

Nesta manhã, o S&P 500 e o Dow Jones caíam 0,75% e 0,62%, respectivamente, antes da abertura do mercado. Já o Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, recuava 0,93% no mesmo instante.

O Ibovespa em dólar (EWZ) cedia 0,56% aos 28,46 pontos no pré-market em Nova York, o que pode sinalizar uma abertura negativa da B3 às 10h (horário de Brasília).

Mercados globais em queda

As bolsas de valores situadas na Ásia também engataram no modo aversão a risco e fecharam em queda nesta segunda-feira, com exceção do Japão. Os mercados globais já precificam mais altas de juros nos EUA após o payroll acima do esperado.

Os destaques na região foram Hong Kong (-2,02%), Japão (+0,67%) e Xangai (-0,76%).

O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou estável na bolsa de commodities de Dalian na China, a 846 yuans a tonelada métrica.

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Os ADRs da Vale (VALE), por sua vez, despencavam 1,1% aos US$ 17,13 antes da abertura do mercado em Nova York.

Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), tinha ligeira alta de 0,05% com cada barril valendo US$ 79,98, na expectativa sobre a demanda chinesa..

Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) subia 0,28% aos US$ 10,87 no pré-market em Nova York.

Na Europa, os mercados acionários estendiam a derrocada das ações, com os temores de recessão global voltando a ganhar terreno.

O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, caía 0,93% aos 456,48 pontos.

Os destaques no continente eram Reino Unido (-0,90%), Alemanha (-1,06%) e França (-1,40%).