Mercados globais apostam em inflação menor nos EUA nesta quinta-feira (12)
Os mercados globais direcionam suas atenções para a inflação ao consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) referente a dezembro, o dado que deverá fazer bastante preço nos ativos de risco nesta quinta-feira (12).
O consenso de mercado espera que a inflação nos EUA venha mais contida, com projeções de queda dos preços de 0,1% em dezembro. No acumulado de 2022, economistas calculam uma inflação de 6,5%, bem abaixo da taxa pico de 9,1% em junho.
Os mercados em Wall Street tiveram mais um pregão de fortes ganhos na véspera, na crença de que os juros elevados no país já começam a surtir efeito sobre a inflação.
Com o clima de cautela no ar, os índices futuros de ações em Nova York operam sem direção clara nesta quinta-feira.
O S&P 500 e o Dow Jones tinham ligeira queda de 0,02% e 0,01%, respectivamente, antes da abertura do mercado. Já o Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, tinha avanço 0,02%.
Mercados globais em cautela
As bolsas de valores situadas na Ásia fecharam no azul nesta quinta-feira, antes da divulgação da inflação nos EUA. Os investidores encontraram espaço para buscarem ativos de risco, apesar de Xangai e Japão terem ficado quase no zero a zero.
Os destaques na região foram Xangai (+0,05%), Hong Kong (+0,36%), Japão (+0,01%) e Austrália (+1,18%).
O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em alta de 0,95% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 852 yuans a tonelada métrica, após ajustes no contrato futuro que vence em maio de 2023.
O Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não havia aberto no pré-market em Nova York nesta quinta-feira, deixando poucas pistas sobre o clima na abertura da B3 às 10h (horário de Brasília).
Os ADRs da Vale (VALE) acompanhavam o movimento do minério e disparavam 3,02% a US$ 18,44 antes da abertura do mercado em Nova York.
O petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), subia 0,71% com cada barril valendo US$ 83,26, em meio às novas sanções ao óleo russo.
Na contramão da valorização do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) despencavam 2,26% aos US$ 10,37 no pré-market em Nova York.