Mercados globais apostam em enxurrada de dinheiro em ações nesta quarta-feira (14)
Os mercados globais apostam em uma enxurrada de dinheiro em ações e demais ativos de risco, apesar dos índices acionários operarem à meio mastro nesta quarta-feira (14), sem nenhuma direção clara até o momento.
Todo esse movimento cauteloso dos investidores, que contém o otimismo para até um eventual rali de fim de ano, se deve à última decisão do do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) sobre a taxa de juros em 2022.
A expectativa do mercado é a de que o Fed eleve os juros nos EUA em 0,5 ponto percentual, um ritmo mais brando em comparação às últimas quatro altas consecutivas a 0,75 ponto percentual.
Como reação, os índices futuros de ações em Nova York operam estáveis nesta manhã. O S&P 500 caía apenas 0,07%, o Dow Jones recuava 0,02%, enquanto que o Nasdaq cedia 0,13% antes da abertura do mercado.
Mercados globais em alta
O Ibovespa em dólar, representado pelo EWZ listado em Nova York, disparava 1,4% a 26,87 pontos no pré-market, o que pode sinalizar uma abertura positiva para os negócios na B3 às 10h (horário de Brasília).
Ontem, o principal índice da Bolsa brasileira tombou 1,71% aos 103,5 mil pontos, diante do efeito Mercadante.
Na Ásia, as bolsas de valores já precificam um ciclo mais brando de juros nos EUA e fecharam com ganhos nesta quarta-feira.
Os destaques na região foram Hong Kong (+0,39%) e Coreia do Sul (+1,13%) e Taiwan (+1,49%).
Já os mercados acionários na Europa operavam com tom mais negativo. O Stoxx 600, que reúne as ações mais negociadas do velho continente, perdia 0,65%.
O petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), tinha ligeira alta 0,05% com cada barril valendo US$ 80,72, pressionado por uma demanda futura incerta.
Acompanhando a alta da commodity, os ADRs (recibos que representam ações) da Petrobras (PBR) em Nova York subiam 0,59% no pré-market. Já os ADRs da Vale (VALE) cediam 0,06% no mesmo instante.