Mercados europeus caem com pressão de serviços públicos; ações de luxo recuam após dados da China
As ações europeias caíram nesta quarta-feira, com o setor de serviços públicos recuando com a decisão da Espanha de limitar as contas de energia, enquanto as empresas de luxo perderam terreno devido a preocupações sobre a desaceleração da economia chinesa.
O gabinete espanhol aprovou medidas de emergência nesta terça-feira para reduzir as contas de energia com o redirecionamento de bilhões de euros em lucros extraordinários de empresas de energia para os consumidores, limitando ainda aumentos nos preços do gás.
O setor de serviços públicos caiu 2,9%, com a maior concessionária da Europa, Enel, perdendo mais de 5%.
O índice espanhol IBEX registrou a maior queda entre os índices regionais.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,74%, a 1.788 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,8%, a 464 pontos, cerca de 2,5% abaixo de pico recorde alcançado em meados de agosto.
Dados mostraram que os setores industrial e de varejo da China vacilaram em agosto, com o crescimento da produção e das vendas atingindo mínimas em um ano após novos surtos de coronavírus e interrupções no fornecimento.
As produtoras francesas de bens de luxo LVMH e Kering recuaram mais de 4% cada.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,25%, a 7.016,49 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,68%, a 15.616,00 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,04%, a 6.583,62 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,02%, a 25.762,10 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,65%, a 8.635,40 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,78%, a 5.347,99 pontos.